Tuesday, August 11, 2009

Nossos pacotes

Pacote encontro das Águas – Duração: 09 horas

Saída: 09 A.M. Retorno: 06:00 P.M. Dólar: U$ 90,00 Euro: € 65,00 (pax).

Saída do porto flutuante de Manaus – construído pelos ingleses durante o auge da borracha – passando através de Mercado Municipal de Manaus – construído nos moldes franceses do “Art Noveau” é uma cópia do “Les parisienes Halles”. Após isso, visita ao Rio Negro e então o visitante verá as famosas “palafitas”, as casas dos nativos que vivem na periferia do “Educandos” bem como o seu modo de vida. Em seguida, visitando a floresta e observado a vida animal. Descendo o Rio Negro por 18 km surge o incrível Encontro das Águas, onde o Rio Solimões e o Rio Negro correm lado a lado por cerca de 50 km sem se misturar, formando assim o Rio Amazonas, neste trajeto há a possibilidade de ser ver os “botos”, pretos ou vermelhos. Mais tarde, há a subida do Rio Negro até o “Lago Janauari”, e então visita ao “Lago das Vitórias –Régias” que proporcionará encontro com os nativos da região e a partir disto será feito um passeio através dos “igarapés” e “igapós” em canoas motorizadas. Haverá então a subida ao Rio Negro, por cerca de 25 km, até a casa de nativos ou a um hotel regional com almoço típico.

Após isso, há a pesca de piranha e o retorno à Manaus. O Tour inclui, como já foi dito, almoço regional e pode ser feito para até 15 pessoas em bote regional motorizado ou em canoa motorizada ou em canoas sem motor.

Obs: Nos meses de seca dos rios, não é possível fazer visitas aos “igarapés” ( pequenos rios) ou aos “igapós” (floresta inundada), apenas de Agosto a Fevereiro.

Pacote Jacaré - Duração: 11 horas

Saída: 09 A.M. Retorno: 08:00 P.M. Dólar: U$ 110,00 Euro: € 80,00 (pax)

Uma emocionante excursão aos misteriosos lagos e rios do Amazonas. Saída do porto flutuante de Manaus – construído pelos ingleses durante o auge da borracha – passando pelo Mercado Municipal de Manaus – construído nos moldes franceses do “Art Noveau” é uma cópia do “Les parisienes Halles”. Após isso, visita ao Rio Negro e então o visitante verá as famosas “palafitas”, as casas dos nativos que vivem na periferia do “Educandos” bem como o seu modo de vida. Em seguida, visitando a floresta há a observação da vida animal. Descendo o Rio Negro por 18 km, surge o incrível Encontro das Águas, onde o Rio Solimões e o Rio Negro correm lado a lado por cerca de 50 km sem se misturar, formando assim o Rio Amazonas. Neste trajeto há a possibilidade de ser ver os “botos”, pretos ou vermelhos.

Neste ponto, o visitante subirá o rio por cerca de 15 km até a “Vila de Iranduba”, desfrutando, em seguida de um almoço regional. Logo após, pesca de piranhas e visita às plantações dos nativos ( como a juta, e muitas outras ). Em seguida, visita aos “ igarapés”(pequenos rios) e “igapós” (floresta inundada) do “Xiborena” e do “Catalão”, até o rio “Ipixuna” e “Janauari”. Por último, visita às “Vitorias – Régias” e às seringueiras (árvore da borracha) e ao anoitecer a pesca de jacaré e retorno a Manaus.
Obs: Nos meses de seca dos rios, não é possível fazer visitas aos “igarapés” ( pequenos rios) ou aos “igapós” (floresta inundada), apenas de Agosto a Fevereiro.


Pacote Vitória - Régia - Duração: 02 dias e 1 noite
Saída: 09 A.M. Retorno: 06:00 P.M. Dólar: U$ 180,00 Euro: € 130,00 (pax)

Uma surpreendente excursão aos misteriosos lagos e rios do Amazonas. Saída do porto flutuante de Manaus – construído pelos ingleses durante o ápice da borracha – passando através de Mercado Municipal de Manaus – construído nos moldes franceses do “Art Noveau” é uma cópia do “Les parisienes Halles”. Após isso, visita ao Rio Negro e então o visitante verá as famosas “palafitas”, as casas dos nativos que vivem na periferia do “Educandos” bem como o seu modo de vida. Em seguida, visitando a floresta e observado a vida animal. Descendo o Rio Negro por 18 km, surge o incrível Encontro das Águas, onde o Rio Solimões e o Rio Negrocorrem lado a lado por cerca de 50 km, sem se misturar, formando assim o Rio Amazonas, neste trajeto há a possibilidade de ser ver os “botos” pretos ou vermelhos.

Em seguida, subindo o Rio Negro, em direção ao Lago Janauari ( o lago das Vitórias – Régias), o visitante conhece a fauna e flora local. Após isso, visita aos nativos da região, assim como “igarapés” e “igapós” em canoas motorizadas. Em seguida, aprofundamento na flora através do Rio Negro por 25 km até um hotel nativo (camas ou redes) com banheiro, mas sem energia elétrica ou casa de nativo ( redes, com banheiro rústico) para passar a noite. Após isso, pesca de piranha e durante a noite pesca de jacaré. No dia seguinte, durante a manhã, caminhada na floresta para conhecer as plantas medicinais da região e animais (contando com sorte) com auxílio de canoa sem motor. Por último, um almoço e o retorno à Manaus.

Obs:Nos meses de seca dos rios, não é possível fazer visitas aos “igarapés” ( pequenos rios) ou aos “igapós” (floresta inundada), apenas de Agosto a Fevereiro.

Pacote Papagaio - Duração: 03 dias / 02 noites
Saída: 09:00 A.M. Retorno :06:00 P.M. Dólar: U$ 270,00 Euro: € 195,00 (pax)

Uma maravilhosa excursão aos misteriosos lagos e rios do Amazonas. Saída do porto flutuante de Manaus – construído pelos ingleses durante a explosão da borracha – passando através de Mercado Municipal de Manaus – construído nos moldes franceses do “Art Noveau” é uma cópia do “Les parisienes Halles”. Após isso, o Rio Negro e então o visitante verá as famosas “palafitas”, as casas dos nativos que vivem na periferia do “Educandos” bem como o seu modo de vida. Em seguida, visita à floresta e observação da vida animal. Descendo o Rio Negro por 18 km, surge o incrível Encontro das Águas, onde o Rio Solimões e o Rio Negro correm lado a lado por cerca de 50 km sem se misturar, formando assim o Rio Amazonas, neste trajeto há a possibilidade de ser ver os “botos” pretos ou vermelhos.

Em seguida, subida ao Rio Negro em direção ao Lago Janauari ( o lago das Vitórias – Régias), conhecendo a fauna e flora local. Após isso, visita aos nativos da região, assim como “igarapés” e “igapós” em canoas motorizadas. Em seguida, aprofundamento na flora da região através do Rio Negro por 35 km até um hotel nativo (camas ou redes) com banheiro, mas sem energia ou casa de nativo ( redes, com banheiro rústico) para passar a noite. Na segunda noite, haverá per noite na selva (em redes) para fazer sobrevivência na selva. Após isso, pesca de piranhas e à noite pesca de jacarés. No dia seguinte, caminhada na floresta pela manhã para conhecer as plantas medicinais da região e animais (contando com sorte) com auxílio de canoa sem motor. Então, um almoço e o retorno à Manaus.

Obs: Nos meses de seca dos rios, não é possível fazer visitas aos “igarapés” ( pequenos rios) ou aos “igapós” (floresta inundada), apenas de Agosto a Fevereiro.


Pacote Pôr- do – sol -Duração: 04 dias / 3 noites
Saída: 09 A.M. Retorno: 06:00 P.M. Dólar: U$ 360,00 Euro: € 260,00 (pax)

Uma maravilhosa excursão aos misteriosos lagos e rios do Amazonas. Saída do porto flutuante de Manaus – construído pelos ingleses durante a explosão da borracha – passando através de Mercado Municipal de Manaus – construído nos moldes franceses do “Art Noveau” é uma cópia do “Les parisienes Halles”. Após isso, o Rio Negro e então o visitante verá as famosas “palafitas”, as casas dos nativos que vivem na perfireia do “Educandos” bem como o seu modo de vida. Em seguida, visita à floresta e observação da vida animal. Descendo o Rio Negro por 18 km surge o incrível Encontro das Águas, onde o Rio Solimões e o Rio Negro correm lado a lado por cerca de 50 km sem se misturar, formando assim o Rio Amazonas, neste trajeto há a possibilidade de ser ver os “botos” pretos ou vermelhos.

Em seguida, subindo o Rio Negro em direção ao Lago Janauari ( o lago das Vitórias – Régias), conhecendo a fauna e flora local. Após isso, visita aos nativos da região, assim como “igarapés” e “igapós” em canoas motorizadas. Em seguida, aprofundamento na flora através do Rio Negro por 45 km até um hotel nativo (camas ou redes) com banheiro, mas sem energia elétrica ou casa de nativo ( redes, com banheiro rústico) para passar a noite. Na segunda noite, haverá per noite na selva (em redes) para fazer sobrevivência na selva. Após isso, pesca de piranhas e pesca de jacarés ao anoitecer. No dia seguinte, caminhada na floresta pela manhã para conhecer as plantas medicinais da região e animais (contando com sorte) com auxílio de canoa sem motor. Então, um almoço e o retorno à Manaus.

Obs: Nos meses de seca dos rios, não é possível fazer visitas aos “igarapés” ( pequenos rios) ou aos “igapós” (floresta inundada), apenas de Agosto a Fevereiro



Pacote Anaconda - Duração: De 05 a 30 dias
Saída: 09:00 A.M. Retorno: 06:00 P.M. Pacote privado de meio dia – dia e completo - Dois Dias / Uma Noite - Três Dias / Duas Noites - Quatro Dias / Três Noites – De Cinco a 30 Dias

Uma fascinante e inesquecível aventura no maravilhoso e misterioso mundo da impenetrável floresta Amazônica, assim como sua flaura e fauna. Rios: Solimões, Negro, Amazonas, Araçá, Cueiras, Juma, Urubu, Rio Branquinho e Lagos: Janauari, Juma, Janauacá, Mira, Periquitão - Arquipélago de Anavilhanas - Parque Jaú “Encontro das Águas” – Pesca de Jacarés – Pesca de Piranhas – Vitória – Régia- Mergulho – Passeio de Canoa- Caminhada na Floresta ( observação de pássaros ou apenas pesca – especial) – Árvores da borracha – Plantas Medicinais – Pernoite em flutuantes e em “tapiris” (casas nativas) - Acampamento na floresta.

Não faça nada sem antes falar conosco – Know How é tudo e Nós Temos!




O que você deveria trazer quando for visitar a Amazônia:


- Chapéu, trajes de banho, sapatos abertos para caminhada na floresta, óculos de sol, capa de chuva, botas, camisas com manga, toalhas, artigos para higiene pessoal, lanterna, repelente.

Cada Tour Inclui:

- Café da Manhã, almoço e jantar regional ( peixe, galinha, carne, arroz, batatas, macarrão; frutas: banana e laranja)

Extra: Água mineral, Refrigerante, Bebidas Alcóolicas

Transfer – In (Aeroporto – Hotel, a partir de duas ou mais pessoas)





Nosso Livro


Introdução

Estas poucas páginas servirão como uma rápida introdução para um conhecimento melhor de Manaus, assim como do Estado do Amazonas. Como sabemos, o Brasil é um país de contrastes e contradições e se fosse bem administrado poderia ser o país do Novo Milênio. Nesta perspectiva, Manaus e o Estado do Amazonas ocupam um papel de grande importância. O povo brasileiro é amigável e hospitaleiro e em Manaus isto não é diferente.

Manaus

Manaus é a capital do Estado do Amazonas. O português Melho Palleta estabilizou o “Forte de São José do Rio Negro” à margem esquerda do Rio Negro, um pouco abaixo do Encontro das Águas. Em 1775, o forte foi trnasformado em um Distrito e em 1850 a região foi elevada à categoria de Província. Mais tarde, o Forte tornou-se a cidade de Manaus e em 1967 o Governo federal criou na região a Zona Franca de Manaus co o objetivo de desenvolver a cidade economicamente, assim como o Estado do Amazonas. Manaus está situada 3º graus abaixo da Linha do Equador e está entre 24 e 26 metros acima do nível do mar. Por esta razão, seu clima é quente e úmido durante todo o ano ( a umidade relativa pode alcançar os 96%).

A época de maior umidade corresponde ao inverno (dezembro a maio). As chuvas são muito refrescantes durante março e nesta época a temperatura pode chegar a 26ºc. A época da seca é chamada de verão e a temperatura ultrapassa facilmente os 31º c e entre os meses de setembro e outubro chega a 40ºc. De qualquer forma, não é raro que a temperatura chegue a menos de 20º c durante alguns dias do ano, devido as frentes frias que vem do sul, pela posição geográfica da região ( mais ao oeste do que muitas cidades brasileiras, o que ocasiona uma diferença de uma hora com relação aos outros estados brasileiros).

Manaus apresenta 03 aspectos: a atividade comercial que ocupa o centro da cidade, o Distrito Industrial (há 15 minutos do centro da cidade) onde milhões de dólares são investidos, gerando milhares de empregos. E , finalmente, a agricultura (há 01 hora de distância do centro da cidade), responsável por abastecer a cidade.

O Amazonas

O Amazonas inclui o Estado do Amazonas, Roraima, Amapá, Pará e daz fronteira ao sul com o estado do Mato Grosso. De fato, esta região é muito mais vasta e se estende a países como a Guiana, a Venezuela, a Colômbia, o Equador e o Peru. A Bacia Amazônica é uma superfície de 6.500 km2. Geralmente, resume-se o Amazonas a um destes estados: Amazonas ou Pará o que, como já vimos, é uma idéia errada.

Eis alguns números para fornecer uma idéia melhor da riqueza da Amazônia:

- Reservas de madeira estimadas em 240.000.000 de metros cúbicos

- Um quinto de toda a reserva de água doce do planeta

- Mais de 3.000 espécies de fauna conhecidas e mais de 15.000 espécies prováveis a catalogar.

A Bacia Amazônica

Há muito tempo, a Bacia Amazônica era coberta pelo mar que se estendia até o final dos Andes ( direção norte e oeste) e era a única região inundada do Continente Americano. Nela foram encontrados vestígios pré – históricos nas bases de algumas montanhas, o que confirma este tipo de teoria. Quando as terras emergiram por completo, surgiu a Bacia Amazônica.

Os Rios

O Rio Amazonas é o maior rio do mundo em volume de água e a sua confluência percorre o Oceano Atlântico por cerca de 200 km. O escoamento de tanta água é fantástico, mais de 100.000 metros cúbicos por segundo (na época das secas) e 200.000 metros cúbicos durante a estação das chuvas (lembrando que 1 metro cúbico corresponde a 01 tonelada). Tal quantidade de água seria suficiente para abastecer uma cidade de 14.000 habitantes durante 04 anos. Toda esta água que pode chegar a 6oo milhões de toneladas produz cerca de 03 milhões de toneladas de comida para os peixes dos rios e dos oceanos. Esta quantidade é suprida por cerca de 1.100 pequenos rios ( 20 deles sendo os maiores do planeta). Dito que o Rio Amazonas é o maior em quantidade de água, é errado pensar que o Rio Nilo (na África) é o maior em extensão. Durante uma excursão pelo amazonas, o Oceanógrafo Jacques Costeau encontrou vestígios deste rio nos intermédios dos Andes o que acabou tornando o Rio Amazonas no mais longo do mundo e assim, no mais fantástico também. De acordo com Costeau, o Rio Amazonas possui mais de 6 mil quilômetros desde sua nascente com uma média de largura de 5, 6 km (chegando ao máximo de 100 km) e com profundidade que pode alcançar os 130 metros ( correndo a uma velocidade entre 4 e 6 km/h). O Rio Amazonas adquire este nome quando atinge um ponto próximo a Manaus onde residem dois de seus tributários: o Rio Negro e o rio Solimões – os quais formam o Encontro das Águas. Este encontro fornece ao visitante um maravilhoso fenômeno que baseia-se no encontro entre as águas escuras do Rio Negro e as águas barrentas do Rio Solimões, sem misturar-se. Este curioso fenômeno ocorre devido a fatores como: diferente densidade, temperatura, velocidade e volume. As águas do Rio Negro são mais quentes do que a do Solimões, sendo este último mais volumoso e rápido. O mesmo fenômeno ocorre entre o Rio Tapajós (de lindas águas coloridas) e o Rio Amazonas na cidade de Santarém. A diferença deste encontro é que as águas passam através das ilhas e causam uma certa erosão e quando o Rio Negro encontra esta erosão e as rochas sua cor muda ( por causa do material orgânico em decomposição) em decorrência também da acidez (que ajuda a prevenir a proliferação de insetos). As águas verdes do Rio Tapajós possui propriedades minerais, por isso os Ingleses a utilizavam como produto de venda para o Velho Continente. Se considerarmos que 20% do total da Bacia Amazônica é ocupada por água, nós podemos imaginar a importância deste elemento para o modo de vida da região, pois pessoas vivem em função dos rios e dos lagos.

A época das chuvas vai de dezembro a maio, sendo março o mês mais intenso e como as chuvas alteram a temperatura, pode-se chamar este período de inverno. Ao contrário do que se imagina, não é apenas a chuva que possui relação direta com a época das cheias, a maior parte depende da neve que derrete dos Andes. A Floresta Amazônica é muito mais frágil do que se imagina e deve ser constantemente protegida. Muitos crêem que a região amazônica é muito fértil, mas é pouco mais do que suficiente para as espécies que nela vivem, e é importante salientar que as temperaturas chegam 26º c no inverno e no verão oscilam em uma média de 35ºc. Em Manaus, a água oscila em 15 metros entre a época das cheias e das vazantes. Outro fenômeno interessante a esboçar é a Pororoca.


A Pororoca

Esta palavra tem como origem os termos nativos "poro: destruição e roca: casa” e demonstra a força deste fenômeno. O som da pororoca estende-se por quilômetros de distância e o fenômeno baseia-se em constantes e ininterruptas ondas (de até 5 m) que vêm do oceano. Estas ondas destroem tudo o que encontram pelo caminho e são o encontro entre o Rio Amazonas e o Oceano (estendendo-se por até 200 km). A força é tamanha que os canoeiros escondem-se nos pequenos rios para fugir da violência das águas. No final do Rio Amazonas, há a maior Ilha Fluvial do mundo: a Ilha de Marajó que é conhecida pela sua criação de búfalos e seu estilo especial de cerâmica ( com lindos desenhos em formato geométrico). Esta ilha é maior do que a Suíça e nela foi descoberta uma reserva de petróleo que poderá futuramente suprir ás necessidades brasileiras. O Amazonas também possui o maior arquipélago do mundo com um verdadeiro santuário ecológico – com incontáveis ilhas de todos os tamanhos que se estendem por quilômetros e quilômetros pelo rio. Muitas das ilhas são permanentes, o restante é formado por bancos de areia que descem o rio que se formam durante a sua descida. É o acúmulo deste material que define a permanência ou não destas ilhas.

O Solo

De avião ou de satélite, a região ao longe parece ser um grande carpete verde, mostrando em certos trechos a clara presença do homem, mas também sendo recortada pela própria natureza ( praias e cachoeiras). È necessário descobrir o que este grande carpete esconde.

Como se sabe, 20% desta área é coberta por água, 5% por terras baixas e 75% por regiões mais altas que raramente ou nunca são inundadas (áreas de terra firme) e é este o cenário básico co solo da Floresta Amazônica. As terras altas a as terras firmes são usadas para o plantio perene. Entretanto, destas terras, só 205 são cultiváveis. O suprimento de húmus ( material orgânico em decomposição) é a base da floresta e da sua sobrevivência, caso o húmus desapareça, a floresta sucumbe. Por isso, foi dito anteriormente que o equilíbrio da floresta é frágil e que é fácil transformar floresta em deserto.


O Subsolo

O Brasil é o terceiro maior produtor de ouro do planeta – atrás da Rússia e da África do Sul, sendo que metade deste ouro vem da Amazônia. A maior parte do ouro é obtida através do garimpo: esta prática é muito prejudicial para o solo, devido às técnicas primitivas utilizadas e que além de tudo causam conflitos com os nativos da região. As terras da Amazônia são ricas em diversos materiais como o níquel, o cobre, o manganês, o petróleo e o gás natural, por exemplo, pesquisas têm demonstrado que existe uma grande quantidade de petróleo na Ilha de Marajó. Entretanto, é muito difícil explorar tais recursos e comercializá-los, devido á grande distância. Por outro lado, havendo tal tipo de exploração é necessário preservar a fauna e a flora local, pois a Amazônia além de uma grande reserva mineral também é uma reserva de vida fantástica.

A Floresta

A Floresta Amazônica possui espécies únicas de plantas e de árvores: a árvore da seringueira, a castanha, o pau – rosa e a vitória – régia são alguns exemplos. A seringueira (borracha) possui uma seiva que é convertida em látex – depois de um processo que começa pela extração natural nas florestas. O trabalho do seringueiro é de localizar estas árvores, mapear uma trilha que as conecte e por último extrais sua seiva em pequenos frascos. Estes frascos contêm uma pequena quantidade de amônia para prevenir a coagulação da borracha, processo este que é repetido em todas as árvores. Desta forma, um duro processo é iniciado para a busca final do látex. Na medida em que é extraído e finalizado, o seringueiro leva o produto para a casa de armazenagem onde recebe um determinado valor em crédito. Após isso, o seringueiro compra artigos de primeira necessidade como munição, sal, velas, chocolate, querosene, carne e etc, mas por um preço elevado.

Uma outra árvore nativa é a da Castanha do Pará que produz castanhas que são muito saborosas e nutritivas e são exportadas para o mundo todo. Seus principais compradores são os EUA e o Canadá, sendo que a castanha além de sua forma natural também fornece um tipo de óleo usado na fabricação do chiclete. O Pau-rosa produz um extrato para perfumes e é muito popular entre os nativos. Estas espécies, bem como outras de interesse do homem são exploradas, mas dificilmente são reintroduzidas na natureza.;a exceção á regra é a seringueira que sempre foi um recurso considerado renovável e que em determinado momento da história teve suas sementes implantadas pelos ingleses na produção da Malásia (com sucesso). Após isso, os preços da produção na Ásia tornaram-se mais baratos e acabaram por afundar o produto brasileiro.

A Vitória – Régia cresce apenas em águas calmas ou paradas. O cientista Humbold deu este nome à espécie em homenagem à rainha Vitória da Inglaterra. Sua folha pode chegar a um metro de diâmetro e é perfeitamente circular. Sua flor pode alcançar o tamanho de uma cabeça de uma criança e variar nas cores brancas , vermelho claro e um vermelho mais forte. Em algumas variedades, a flor só abre durante a noite, algumas apenas durante o dia (por 3 ou 4 dias). Existem ainda mais duas espécies muito interessantes na Amazônia: a Samaúma e a Sapopemba. A Samaúma é a maior árvore da região e chega a 40, 50 metros de altura. Já a Sapopemba é encontrada nas terras baixas e além de rara possui uma característica única; possui uma lateral que lembra discos. Outra curiosa planta é a Miratinga que imita a forma de um pênis humano.

A Fauna

A Fauna Amazônica é muito rica: peixes, pássaro e mamíferos principalmente.

Os Peixes

Os peixes são tão deliciosos quanto numerosos. Entre os peixes mais nobres estão o Tucunaré, o Pirarucu e o Tambaqui ( que cresce até 03 metros e pesa mais de 150 kg). Suas escamas chegam a medir o tamanho de uma caixa de fósforo e são muito duras. Já o Tucunaré é um peixe pequeno (60, 70 cm e 10 kg) e sua carne é muito saborosa (tanto quanto a do tambaqui).

A Piraíba e a Piramutuba são duas outras grandes espécies e também perigosas. Este tipo de peixe é geralmente agressivo. O Jaraqui é um peixe pequeno ( com quase 30 cm), sua carne também é muito apreciada e costuma-se dizer: “quem come jaraqui, nunca mais deixa o Amazonas”. Já o Bodó é um peixe curioso – uma espécie pré – histórica- que vive na lama. Existem 03 espécies de peixes que representam perigo real ao ser humano: A piranha que é bem conhecida que vive em grandes cardumes e é muito voraz. Existem dois tipos de piranha: a vermelha e a preta, ambas possuem dentes triangulares e afiados. Ao contrário do que se pensa, não é apenas pelo sangue que a piranha é atraída, mas também pelo som. Se a pessoa cercada de piranhas manter-se imóvel, as chances de um ataque tornam-se raras; a carne de piranha também é muito indicada. Já o Carandiru possui espinhos que se abrem como um guarda- chuva e que são difíceis de remover. Ele penetra em orifícios do corpo humano e causa sérios danos se alguém tenta removê-lo: o peixe deve ser removido cirurgicamente.

O Puraquê, também chamado de peixe elétrico, acumula uma descarga de até 700 volts ( o suficiente para matar um peixe e ate uma pessoa). Quando as águas atingem as cheias, o puraquê produz uma descarga elétrica suficiente para derrubar frutos que ficam próximos ás margens dos rios.

Um habitante curioso das águas do Amazonas é o boto ( golfinho do Amazonas). Existem duas espécies: a rosada e a negra. Os Rosas chegam a até 02 metros e são os mais procurados pelos visitantes. Os golfinhos de cor escura ( Tucuxi) é menor e atinge até 1,5 m. Os botos são mamíferos inofensivos e em muitas ocasiões ajudam os nativos da região ( na pesca, por exemplo). Existe uma lenda local sobre o boto: afirma-se que nas festas à noite, os botos transformam-se em homens atraentes que seduzem as mulheres jovens e as levam até a margem do rio. Por esta razão, muitas crianças não assumidas pelos pais são identificadas como filhas do boto. O peixe- boi é outro habitante curioso da região, também é encontrado nos EUA, Florida, e é um mamífero inofensivo que se alimenta de vegetais e que vive na água. Corre sério risco de extinção porque sua carne além de ser muito apreciada e fácil de se obter. Este mamífero está sob proteção do INPA ( Instituto Nacional de Pesquisas do Amazonas) buscando o melhor modo de preservar a reproduzir este adorável animal em cativeiro.

Os Répteis

Existem muitos répteis na região: os mais conhecidos são a Sucuri e a Jibóia que apesar de não serem venenosas são perigosas. Eles atacam suas vítimas e as prendem com os dentes, enrolando-se ao redor do corpo com força, estrangulando e matando para depois alimentar-se. Para o home estas serpentes raramente representam real perigo. Elas são serpentes gigantescas e alcançam até 15 metros e deram origem a lenda da Cobra Grande que poderia afundar uma canoa e engolir um homem por inteiro. Por todo o amazonas existem estátuas representando esta serpente mitológica. Já a Jibóia é um réptil menor e relativamente dócil, é comum que nativos a criem com o objetivo de manter suas casas longe de ratos e aranhas. Outros tipos de serpentes são a Jararaca e a Surucucu. A Surucucu é uma espécie perigosa e alcança até 02 metros comprimento e seu veneno é mais forte do que de outras espécies sendo mais fácil de ser absorvido pelo organismo; eis uma cobra territorial, agressiva e difícil de ser identificada, devido à camuflagem. Quanto aos jacarés, eles estavam em extinção devido ao valor de seu couro. O jacaré possui força suficiente para arrancar a perna de um homem e comê-la e o combate entre os membros desta espécie são muito violentos – não é raro encontrar alguns sem cauda devido a disputas. O jacaré negro é o mais conhecido no Amazonas e chega a 2,5 m de comprimento. Quanto a tartaruga, quase toda a espécie está em extinção. Sua carne, ovos e filhotes são muito apreciados na região. Entretanto, sua caça indiscriminada tem sido proibida e tornou-se ilegal durante a época de reprodução. A tartaruga geralmente refugia-se nas areias das praias, o que oferece baixa resistência contra os seus predadores.


Os pássaros

Na Amazônia existem centenas de variedades de pássaros: periquitos, papagaios, tucanos, entre outros. Certas espécies são mais conhecidas como o tucano que possui as cores amarela e preta como uma enorme variedade de variações. Este é um pássaro utilizado pelos nativos como objeto decorativo por causa de suas penas. O urubu-rei possui lindas cores, sendo a sua cabeça vermelha e o resto de suas penas cinza claro; este é um dos maiores pássaros da Amazônia.


Os felinos

O Jaguar: este feline de médio porte é conhecido por ser um dos predadores mais perigosos e ferozes. Seu peso pode variar entre 100 e 120 kg e possui três variedades: cor avermelhada sem pintas, a clássica amarelada com manchas negras e o completamente negro. Estes animais são perigosos quando famintos, mas geralmente fogem quando detectam a presença humana.
Um outro felino muito conhecido é o maracajá, um gato selvagem que pesa entre 30 e 40 kg. Sua cor é amarelada com manchas.
Um outro animal conhecido é a preguiça com longos braços, garras compridas e uma cabeça pequena. Move-se muito devagar e encontram-se nos topos das árvores, mas apesar de ser vegetariano possui um abraço perigoso.

Os Nativos

Existem duas teorias a respeito da chegada do homem na Amazônia. A primeira considera que eles seriam aborígenes, sendo muito primitos e sem conhecimento dos metais, além de não dominar a agrivutlura e a criação de animais. Existe ainda uma outra clássica teoria que afirma que o homem veio do continente asiático adentrando no continente americano através do Estreito de Bering. A lingual official dos indígenas é o tupi guarani que possui algumas similaridades com o japonês e com o hebraico. Muitos obejtos encotnrados na Amazônia dificilmente podem ser atribuídos à cultura aborígene o que acaba por validar a segunda teoria. As tribos próximas às montanhas dos Andes sofreram uma forte influência do Quechua assim como dos hábitos Incas . O homem branco surge na região em 1541, sendo a maioria de portugueses e espanhóis que vieram com o objetivo de colonizar a Amazônia pouco a pouco. Todas estas raças foram misturadas à raça indígena Em seguida, vieram os negros, como escravos oriundos da África. Este tipo de miscigenação foi complete e muito rica formando assim uma das raças mais exóticas do planeta.